Quase seis milhões de brasileiros sofrem de uma doença provocada principalmente pela falta de algum tipo de atividade física e também pela postura errada durante o trabalho.
Foram dez anos de sofrimento e a pedagoga Eliana Ratton perdeu as contas de quantas crises teve e de tudo o que tentou para se livrar da hérnia de disco: “Tentei ginástica, alongamento, relaxamento. Minha perna esquerda ficou travada. Tinha cãibra e tinha dificuldade de andar”.
A hérnia se forma quando há uma alteração na coluna que pode comprimir um ou mais discos que ficam entre as vértebras. Esses discos são moles, servem de amortecedores, mas a longo prazo ficam desidratados e mais suscetíveis ao rompimento. Essa degeneração pode chegar ao ponto de curvar o disco. Se ele tocar na medula ou em uma raiz nervosa, vem a dor.
Ao todo, 5,5 milhões de brasileiros têm hérnia de disco, de acordo com uma pesquisa do IBGE. É a segunda patologia que mais afasta profissionais do trabalho, só perdendo paras doenças do coração. São muitas as causas: predisposição genética, idade, sedentarismo e postura errada. A má notícia é que quando a hérnia de disco aparece, não tem cura. A boa é que a grande maioria dos casos não termina na mesa de cirurgia.
O fisioterapeuta Eduardo Cadidé aposta em três principais medidas para devolver bem estar aos pacientes. Fisioterapia, fortalecimento muscular e reeducação postural. “Aplica essas técnicas com o objetivo de melhorar a mobilidade da coluna, restaurar algum movimento. Algumas hérnias têm condição de ser revertidas e o paciente tem uma melhor qualidade de vida. Dá para esquecer da hérnia”.
Fonte: http://g1.globo.com/bomdiabrasil
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